Ainda repercute em Marabá o caso da vereadora Ismaelka Queiroz (PTB). Acusada de usar indevidamente o carro locado pela Câmara Municipal de Marabá (CMM), veículo que deveria ser de uso exclusivo do parlamento, a vereadora violou a lei, mas obteve da maioria dos pares uma pena branda.
Cópias de multas aplicadas em São Paulo mostram a que servia a locação do veículo pago com dinheiro público.
A lei é clara: o uso indevido de carro oficial fora do horário de serviço e para fins particulares pode caracterizar improbidade administrativa e crime. Não foi o que muitos vereadores consideraram.
A lei é clara: o uso indevido de carro oficial fora do horário de serviço e para fins particulares pode caracterizar improbidade administrativa e crime. Não foi o que muitos vereadores consideraram.
Para a vereadora Antonia Carvalho, a “Toinha” (PT), que presidiu a comissão que investigou o caso, os vereadores perderam a chance de moralizar a Câmara Municipal de Marabá ao permitirem que a vereadora Ismaelka Queiroz voltasse a usar o automóvel alugado pela Casa depois de ter violado a lei.
Toinha disse ter saído decepcionada da sessão que definiu a punição de Elka Queiroz. “Eu achei que o colegiado iria acompanhar a conclusão da comissão, até porque a Justiça, para ser boa, começa em casa”, critica.
Para o presidente da Câmara, vereador Nagib Mutran Neto (PMDB), o Legislativo Municipal cumpriu seu papel.
“A CMM fez um julgamento isento, sem receber qualquer tipo de pressão”, resumiu ele, sem se importar com as críticas dirigidas ao caso.
“A CMM fez um julgamento isento, sem receber qualquer tipo de pressão”, resumiu ele, sem se importar com as críticas dirigidas ao caso.
Já o procurador da Câmara, Valdinar Monteiro, explica que a retirada definitiva do carro seria uma medida ilegal porque não está respaldada no regimento interno da CMM.
“Se tivesse passado na Câmara, a defesa dela (Elka) poderia entrar com mandado de segurança, que seria, com certeza, concedido pela Justiça”, explica Valdinar. (Diário do Pará)
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