Os membros da Comissão de Reforma Política do Senado não conseguiram fechar proposta única sobre os sistemas eleitorais (como serão eleitos vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidente da República) e adiaram a votação para quinta-feira, 24. Tema principal da projeto de reforma, a decisão desta terça-feira, 22, da comissão reflete o impasse existente entre os senadores.
A escolha do sistema ainda não é consensual mesmo dentro de partidos, como o PSDB e o PMDB. Para quinta-feira, ficou acordado que os senadores vão decidir entre as três opções mais votadas: distrital misto com lista fechada, o voto proporcional com lista fechada e o distritão.
Na reunião desta terça, a comissão aprovou somente o segundo tema previsto no cronograma de discussão, o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais, distritais e vereadores). A decisão foi unânime.
Na quinta-feira, a comissão terá de discutir também o modelo de financiamento eleitoral e partidário (público, privado ou misto); cláusula de desempenho (também conhecida por cláusula de barreira) e a possibilidade de candidatura avulsa (candidato sem filiação partidária).
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