O Palácio do Planalto confirmou a saída do ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ministro, que estava em Tabatinga, na fronteira do Brasil com a Colômbia, teve que antecipar o retorno a Brasília, chamado pela presidente Dilma Rousseff. A carta de demissão foi entregue pouco depois das 20h de quinta-feira (4). 

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A situação de Jobim se deteriorou depois que foram divulgados trechos de uma entrevista dele à revista Piauí, que circula a partir de sexta-feira (5), com críticas ao governo e, em especial, à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Na entrevista, Jobim disse que Ideli é uma ministra “muito fraquinha” e que Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, "não conhece Brasília". Não foi a primeira vez que Jobim causou desconforto à presidente Dilma. Na semana passada, o ex-ministro revelou que, na última eleição presidencial, votou em José Serra por razões pessoais.

Filiado ao PMDB, Jobim foi presidente do Supremo Tribunal Federal (2004-2006) e ex-ministro da Justiça do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1997).

PMDB

Sua saída, entretanto, não causa nenhuma rusga do PMDB com o governo. O presidente nacional em exercídio do partido, Valdir Raupp (RO), declarou que “o PMDB não perde o ministério [com a saída de Jobim]. O PMDB já não tinha o ministério. A Defesa sempre foi da cota da presidente. Para nós, a saída é indiferente”.

Fonte: vermelho.org

Marcos Duarte: na minha opinião o ex-ministro Jobim é um grande quadro, mais de direita do que do que de centro, e o governo Dilma tem que fortalecer um núcleo mais a esquerda, Jobim foi uma perda entre aspas, a impressa midiatica diz que ele foi infeliz em suas colocações é inadmicivel  que um cara com sua experiência diga  que voto no candidato da oposição depois de fazer parte de um governo e ainda permanece no mesmo.  No entanto Celso Amorim é um bom quadro e tem uma visão mas  desenvolvimentista. Esta mudança tem tudo para dar certo.






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