Disputa acirrada dos partidos de olho em 2012 e2014.


Aos quarenta minutos do segundo tempo, todos os partidos em todas as cidades do Pará movimentam-se na busca de filiações de peso para as eleições de 2012, já de olho nos espaços de disputa para governo estadual e federal e mandatos legislativos em 2014.

No caso de Belém, estão já colocadas informalmente 07 pré-candidaturas a prefeito.São elas:Edmilson(Psol), Priante(PMDB), Jorge Panzera(PC do B),Zenaldo(PSDB), Jordy(PPS),Novelino(PMN),Almir Gabriel a definir partido.É certo que o PT terá candidato a prefeito até para consolidar a eleição de vereadores.Os nomes de Ganzer, Alfredo Costa, Regina Barata e Bordalo estão em debate.

O governador Simão Jatene deve trabalhar com vários nomes na disputa ao segundo turno, sem necessariamente apoiar formalmente um nome.Tanto Zenaldo, como Jordy e Priante, enquanto nomes de maior expressão, estão compondo sua base, sendo que este último, mesmo não sendo o nome preferido de Jáder, conta no mínimo com seu apoio formal.Seria então um nome de grande densidade e experiência, convivendo com os governos estadual e federal.Um nome que junto com Edmilson teria condições de ir ao segundo turno.

No PT , que conta com grande peso político no Estado, o grande desafio é a coesão interna e a capacidade de mobilização em torno de um programa para a cidade de belém, além de obviamente um nome capaz de empolgar a militância e chegar à população.Conta historicamente com parcela importante do eleitorado , tem presença de quadros no governo federal, o que , bem capitalizado pode contribuir na eleição de prefeitos e vereadores.

Edmilson, o nome mais falado nas pesquisas informais, ex-prefeito com grande capital político, tem pela frente o desafio de, com pouco tempo de televisão e militância reduzida, criar uma espécie de "candidatura de coalizão", que estabeleça um programa e alianças amplas para governar Belém, desafio que não sabemos se está a altura do PSOL e seu modo de fazer política.

Os nomes novos de Novelino e Jorge Panzera servem como uma tentativa de visibilidade mas que pode vir a ganhar corpo dentro do espaço político existente, carente de novas lideranças na capital, em que pese partidos ainda de porte médio.

A incógnita é Almir Gabriel, peça colocada no tabuleiro por Duciomar, que pretende se capitalizar politicamente na campanha para depois negociar apoios para um possível mandato de senador, seu sonho permanente.

É um quadro em evolução que promete alianças surpreendentes e pode desnudar uma correlação de forças totalmente nova para a política em Belém,decisiva para os rumos do Estado em 2014.

Fonte: Blog da Leila Marcia

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