Governo prevê salário mínimo de R$ 719

Governo prevê salário mínimo de R$ 719 (Foto: Waldemir Barreto/ABr)
 
 
O salário mínimo deverá passar para R$ 719,48 no próximo ano. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, enviado ontem pelo Executivo ao Congresso Nacional. As informações são da Agência Brasil.
Pela proposta, o mínimo terá reajuste de 6,12% no ano que vem. Desde janeiro deste ano, o salário é de R$ 678.
Pela legislação, o piso salarial deve ser elevado no primeiro dia do ano conforme a variação do INPC no ano anterior e a expansão da economia no ano retrasado - em 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,9%.
O projeto também prevê crescimento de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014 e inflação oficial também de 4,5% pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Apesar da perspectiva de que o Banco Central volte a reajustar os juros básicos da economia na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, o documento indica manutenção da taxa Selic em 7,25% ao ano pelos próximos três anos, até o fim de 2016.
Além disso, o projeto de LDO para o ano que vem espera que a taxa de câmbio médio seja de R$ 2,04 por dólar. Para 2013, a estimativa para o câmbio é de R$ 2. A massa salarial nominal deve crescer 12,34%, em média, em 2014, após alta de 11,64% em 2013.
A meta de superávit primário será de 3,1% do PIB em 2014, ou R$ 164,4 bilhões. O abatimento poderá ser de até R$ 67 bilhões do PAC e desonerações.
De acordo com o documento divulgado pelo Planejamento, o governo federal não terá a obrigação legal de compensar resultados a menor de Estados e municípios. A projeção de dívida líquida é de 30,9% do PIB no final de 2014 e de 33,4% em 2013.
DESAPOSENTADORIA
O senador Paulo Paim (PT-RS) classificou nesta segunda-feira, em pronunciamento da tribuna do Senado, de “sem vergonha” e “desqualificado” o recurso que parlamentares da base aliada devem apresentar esta semana ao projeto da nova desaposentadoria, que é de sua autoria. Com o recurso, a desaposentadoria deverá passar por mais duas comissões temáticas e pelo plenário, o que na prática atrasa sua tramitação no Congresso. O governo federal já disse que é contra a proposta que permitiria ao aposentado elevar o valor da aposentadoria, caso tenha tempo adicional de trabalho e contribuição.
(Diário do Pará, com agências)

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